terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cultura da Convergência, por Henry Jenkins


A convergência de mídias é mais do que apenas uma mudança tecnológica. Ela altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos. Altera a lógica pela qual a indústria midiática opera e pela qual os consumidores processam a notícia e o entretenimento. A convergência refere-se a um processo, não a um ponto final. Ela define mudanças tecnológicas, industriais, culturais e sociais no modo como as mídias circulam em nossa cultura.

Em seu livro, Henry Jenkins demonstra como instituições arraigadas estão se inspirando nos modelos das comunidades de fãs e se reinventando para uma era de convergência de mídias e de inteligência coletiva.
Para ele, a convergência representa uma mudança no modo como encaramos nossas relações com a mídia.

No capítulo de introdução, Jenkins deixa bem claro o termo convergência, que, num conceito mais amplo, se refere a uma situação em que múltiplos sistemas de mídia coexistem e em que o conteúdo passa por eles fluidamente. Convergência é entendida aqui como um processo contínuo ou uma série contínua de interstícios entre diferentes sistemas de mídia, não uma relação fixa.

Jenkins, Henry – Cultura da convergência. São Paulo, 2ª edição, Aleph, 2009.

O fichamento do capítulo "Venere no altar da convergência" (págs. 27 a 53) está disponível em minhas publicações no ISSUU (Links). 

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