segunda-feira, 9 de julho de 2018

O denominador do sucesso

Você precisa acreditar antes de conseguir ver

A frase acima é uma das anotadas por Greg Reid em seu caderno, enquanto conversava com Don Green, diretor executivo da Napoleon Hill Foundation. O livro é baseado na filosofia de Hill, autor de Quem pensa enriquece, e traz como premissa a persistência. Inclusive, outra frase, na contracapa de Só é pobre quem quer, publicado pela editora Fundamento, traduz este pensamento: 

"Muitas pessoas alcançaram seu maior sucesso apenas um passo depois do seu maior fracasso"

Napoleon Hill era americano, e viveu no início do século passado. A propósito, na época, ele era repórter e entrevistou o homem mais rico dos Estados Unidos, Andrew Carnegie. Este entregou a Hill uma carta de recomendação, que lhe dava acesso às 500 pessoas mais influentes e bem sucedidas do país; assim, o jovem repórter poderia descobrir qual o denominador de sucesso dessas personalidades.

Pois é isso que Greg faz, depois de conhecer um líder empresarial fictício, e começar uma maratona de entrevistas com empreendedores que tiveram sucesso. Com base nas ideias de Hill, e com a ajuda de Sharon Lechter, ele resolve transformar seu aprendizado em livro. 

Entre as frases anotadas por Greg, há uma bem, também atribuída a Hill, que diz respeito a um fracasso ou derrota no meio do caminho: "(...) todo infortúnio ou desafio traz consigo uma oportunidade igual ou maior que ele (...)".
Outro trecho fala sobre sermos proativos e autoempreendedores:

"No mercado de hoje, uma pessoa precisa criar o próprio emprego. Não podemos depender de outros. Você precisa criar a posição que se ajusta a você. Ser um criador de emprego e não um empregado"

Como podemos perceber, é um livro para poucos, já que o texto convida a pensar e rever conceitos. Outra frase também nos remete a isso: "Se você deseja que alguma coisa mude, então mude a maneira de olhar para ela".

Certamente, a obra não é para ser lida e depois esquecida na estante; talvez seja necessário ler de novo e "apreender" a mensagem. Caso queira "testar" a obra, o leitor de Só é pobre quem quer deverá saber que a leitura terá de ser acompanhada por exercícios mentais e mudança de comportamentos, de postura. 

Ao contrário do que se possa pensar, a obra não traz fórmula mágica, nem indica como ganhar na loteria. Mas, fala de (muito) trabalho e persistência. É um texto que nos convida a reprogramar a mente e colocar a mão na massa.

Napoleon Hill possui ainda outros títulos publicados pela mesma editora: Só tem sucesso quem quer e Quem vende enriquece.

Só é pobre quem quer
211 páginas
Preço médio R$ 40





sexta-feira, 29 de junho de 2018

Histórias de horror em edição ilustrada

Edição ilustrada inclui textos de Charles Baudelaire, Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, que reverenciam o estilo hipnotizante do escritor

A obra Histórias extraordinárias, publicado pela Companhia das Letras, reúne dezoito contos assombrosos de Edgar Allan Poe. Com seleção, apresentação e tradução do poeta José Paulo Paes, o livro traz, entre outras obras-primas do mestre do suspense e do mistério, A carta roubada, O gato preto, O escaravelho de ouro, O poço e o pêndulo e O homem da multidão.
Segundo o próprio Paes, “Poe sempre consegue […] provocar-nos aquele arrepio de morte ou aquela impressão de vida que, em literatura, constituem o melhor, senão o único, passaporte para a imortalidade”.
O caráter macabro das histórias, dotadas de profundidade psicológica e imersas em uma atmosfera eletrizante, continua a atrair leitores e afirmar sua condição de clássico. A edição ilustrada inclui textos de Charles Baudelaire, Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, que reverenciam o estilo hipnotizante do escritor mais sombrio de todos os tempos.

448 páginas
Preço médio R$ 60

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Uma mulher transparente


História é contada por repórter que viveu nos anos 1960


O livro de Edgar Telles Ribeiro, publicado pela editora Todaviaconta a história de um jovem repórter que vive nos anos 1960 e vê seu chefe com uma arma escondida na cintura. 

Antes mesmo de entender a cena, ele também visualiza o corpo de uma mulher estirado na calçada. O episódio continua a assombrá-lo mesmo após duas décadas da ditadura, e a morte do chefe acende novamente o mistério sobre o fato de ter ocultado a arma.

A partir daí, o autor cria uma trama que se apropria das ferramentas do mistério e do noir, revisitando a história por meio do jogo da memória.

Sobre o autor
Jornalista, diplomata, cineasta e professor de cinema, Edgard Telles Ribeiro é autor de onze livros, entre eles o premiado OLHO DE REI. Seus romances foram publicados nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Espanha e Austrália.

O lançamento da obra foi no início de maio, na Livraria da Vila, em Higienópolis.

Editora Todavia
Preço médio R$ 45
128 páginas

Teatro Sesc Anchieta tem sua história reconstruída em livro

                                                                                                                                   Divulgação
Textos, imagens, depoimentos e outros registros compõem mosaico sobre 
a história de uma das mais importantes salas de teatro paulistanas

O Sesc Anchieta figura como um dos principais teatros da capital paulista, desde a década de 1960. Seu palco já acolheu artistas como Bibi Ferreira, Cleyde Yáconis, Eva Wilma, Fernanda Montenegro, Marília Pêra, Paulo Autran, Paulo José, Raul Cortez, entre tantos outros. Além de trazer ensaios críticos, imagens e fichas técnicas dos espetáculos apresentados na casa, a obra Teatro Sesc Anchieta: um ícone paulistano, exprime a importância do projeto político-cultural que embasou as ações nesse espaço, desde sua inauguração até hoje, com especial destaque para o Centro de Pesquisa Teatral (CPT), sob a direção de Antunes Filho.

Além da extensa pesquisa, seleção de textos e imagens de acervo, o projeto também se vale de depoimentos emocionados de quem participou ou foi testemunha de encenações no Anchieta. Assim, a obra reúne diferentes vozes e gerações para resgatar a memória desse espaço que é referência para a classe artística e um ícone para o público. 

O livro é organizado em três partes. A primeira oferece uma contextualização histórica desde antes da construção do Teatro Sesc Anchieta até a atualidade. Ao longo de seis capítulos, tomamos conhecimento da política cultural que norteou as ações e projetos ali desenvolvidos, como a criação do CPT, a realização de jornadas, festivais e mostras de teatro amador e profissional, assim como o acolhimento de espetáculos estrangeiros marcantes pela relevância de seus textos, artistas e montagens.

A segunda parte apresenta reflexões de dez grandes nomes ligados ao teatro brasileiro: Ivan Delmanto, Jacó Guinsburg, João Roberto Faria, Mariangela Alves de Lima, Maria Thereza Vargas, Newton Cunha, Sebastião Milaré, Sérgio de Carvalho, Silvana Garcia e Silvia Fernandes. E por fim, a última parte traz uma cronologia e fichas técnicas dos espetáculos encenados no espaço entre 1967 e 2016.

Contribuíram com relatos nomes como Antunes Filho, Cleyde Yáconis, Danilo Santos de Miranda, Gabriel Villela, Giulia Gam, José Cetra Filho, J.C. Serroni, Lee Taylor, Lígia Cortez, Maria Alice Vergueiro, Marília Pêra, Sérgio Mamberti, entre outros.

Declarações
“Desde sua inauguração, em 1967, firmou-se entre o Teatro Sesc Anchieta e a cidade de São Paulo uma relação intensa, contínua, o que transformou o local em um ícone paulistano, um ponto de referência tanto para o público quanto para a classe artística no que tange à pertinência da arte ali realizada, assim como dos debates por ela fomentados”, observou Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo.

“O Teatro Anchieta é um porto”, declarou Antunes Filho.

“O Teatro Sesc Anchieta é, no Brasil, o mais importante centro renovador e alimentador da nossa cultura teatral contemporânea”, completou a atriz Fernanda Montenegro.

Coleção Memórias
A obra integra a Coleção Memórias das Edições Sesc São Paulo, que apresenta publicações voltadas à divulgação metodológica de ações e reflexões acerca das políticas da memória e da preservação de acervos, além de pesquisas temáticas e iconográficas, organizadas a partir de documentação gerada, mantida e guardada pelo Sesc São Paulo.

25ª Bienal do Livro de SP: campanha e novos autores

                                                                                             José Cordeiro

Feira será entre os dias 3 e 12 de agosto, no pavilhão do Anhembi

Entre os dias 3 e 12 de agosto ocorre a 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Nesta edição, o tema da campanha é Venha Fazer esse Download de Conhecimento. Mais três autores best-sellers internacionais confirmaram presença: David Levithan (11/08), Marissa Meyer (12/8) e Tessa Dare (4/8). Saiba mais sobre os autores e a campanha dessa edição.

A proposta da campanha é a de destacar o protagonismo do livro em meio à nova percepção dos brasileiros diante do turbilhão de estímulos e canais de acesso a conteúdos oferecidos pela tecnologia. A ideia é mostrar que, apesar dessas mudanças culturais no País, o livro, em seus diversos formatos, é o agente essencial do processo de conexão entre o conhecimento e o universo digital no qual vivemos.

Durante os 10 dias da Bienal do Livro, os visitantes poderão ter experiências culturais diversas e contato com autores, em bate-papos e palestras exclusivas. Para participar da programação da Arena Cultura, um dos mais concorridos espaços do evento, três autores best-sellers internacionais norte-americanos confirmaram presença: David Levithan, cujo livro Todo Dia, em breve, ganha adaptação para as telas do cinema; Marissa Meyer, que lança por aqui Sem Coração (Heartless); e Tessa Dare, que trará para a Feira o 5º e último volume da série Spindle Cove: Como escapar de um escândalo.

Além deles, já confirmaram presença: Victoria Aveyard, Soman Chainani, Yoav Blum, Lauren Blakely e Anna Todd. Na última edição, em 2016, a Bienal reuniu 684 mil visitantes, 380 autores e 1300 horas de programação. Neste ano, as atividades serão ampliadas em alguns espaços como na Arena Cultural.

Em breve, mais informações estarão disponíveis no site: www.bienaldolivrosp.com.br, e pelas redes sociais:

Instagram: www.instagram.com/bienaldolivrosp/Facebook: www.facebook.com/BienaldolivrospTwitter: twitter.com/bienaldolivrosp,

Serviço
25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
3 a 12 de agosto de 2018
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana / 02012-021 São Paulo – SP
www.bienaldolivrosp.com.br

terça-feira, 5 de junho de 2018

Uma alucinante viagem no berço da humanidade

Autor francês narra passagens geográficas, culturais e biológicas da África, sem jamais ter colocado os pés no continente

Para os amantes do escritor francês considerado o inventor da ficção científica, Júlio Verne, a Edipro, editora dos clássicos, lança a primeira obra de sucesso do autor: Cinco Semanas Num Balão.

O livro foi publicado pela primeira vez em 1863, e traz a detalhada aventura do doutor Samuel Fergunson, o fiel criado Joe e seu grande amigo Dick Kennedy. Minunciosamente, o escritor narra passagens geográficas, culturais e biológicas da África, sem jamais ter colocado os pés no continente, ou mesmo em um balão.

Júlio Verne se valeu de suas pesquisas e inventividade para descrever uma das mais incríveis visões colonialistas da África. A exploração fictícia foi feita em um balão de hidrogênio em rota jamais realizada na época.

São muitas as dificuldades que o trio enfrenta, como a altura, direção do balão – que acontece conforme venta – altitude, alimentação, entre outras. Todos esses fatores, unem-se ao cotidiano de uma terra de muitos perigos como animais selvagens, tribos indígenas, o Deserto do Saara e muitas tempestades.

Os elementos da história tornam o trajeto repleto de desafios e incríveis descobertas que permitem ao leitor uma viagem sensacional no terceiro continente de maior extensão da Terra e com uma diversidade natural imensa.

O trio busca chegar à outra costa da África e encontrar no caminho a nascente do rio Nilo. Cinco semanas num balão é uma deliciosa aventura e um registro do início de carreira daquele que viria a se tornar um dos mais célebres nomes da literatura de ficção científica.

O autor
Júlio Verne (1828-1905) foi um escritor francês, filho mais velho de um advogado de Nantes, e deu início à sua carreira literária influenciado pelas obras de Alexandre Dumas e Victor Hugo. Pesquisador voraz e dono de uma fértil imaginação, logo alcançou a fama com suas descrições de viagens. Em suas obras, chegou a predizer avanços científicos que só se tornariam reais décadas após sua morte, como o submarino moderno, que surge em Vinte mil léguas submarinas; e a viagem espacial narrada no livro Da Terra à Lua.

Editora Via Leitura
Preço médio: R$ 47
256 páginas

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Livraria da Vila promove dois lançamentos em São Paulo


As unidades da Livraria da Vila, na capital paulista, recebem dois lançamentos nesta quarta, 23 de maio.

Um deles, na loja do bairro Higienópolis, é a obra Neoconstitucionalismo – A ideologia fadada ao fracasso do arbítrio, do autor e mestre em Direito Político e Econômico, Bruno Aguiar Santos.
Lançado pela Editora Juspodivm, o livro aborda um tema recorrente nos dias atuais: a arbitrariedade do judiciário. A grande discussão contemporânea tem sido o enfrentamento do problema da (in)determinabilidade do Direito. Instigadas pelo impulso teórico de apresentar respostas ou diferentes leituras, várias correntes surgiram depois do segundo pós-guerra, buscando solucionar esse impasse. Por consequência, a partir de referenciais distintos, também surgem modos diversos de responder à pergunta pelo conceito de Direito, refletindo diretamente no modo de compreender sua aplicação.
A editora aposta em uma coleção cujas obras pretendem abarcar a complexidade das teorias contemporâneas que buscam investigar e dar respostas às perguntas hermenêuticas, argumentativas e da teoria do Direito em face de um Direito cada vez mais fragmentado, como é o brasileiro. Em cada uma dessas obras, o leitor certamente encontrará sólidos caminhos para entender a dimensão do problema, mas também novos desafios reflexivos.

                                Revolução
No mesmo horário, na livraria da Lorena, o escritor Luiz Octavio de Lima lança 1932: São Paulo em chamas, da editora Planeta.

No coração da metrópole em acelerada expansão, explode a última e talvez maior guerra civil brasileira. O conflito é o ápice das hostilidades entre Getúlio Vargas e forças dissidentes de diversas partes do país, iniciadas com a Revolução de 1930. Em São Paulo, o estado com maior perda de autonomia para o regime e epicentro do levante, jornadas de protesto deixam mortos e levam estudantes a rumar para as trincheiras.

A Revolução de 1932 foi, sobretudo, a odisseia do cidadão anônimo elevado a protagonista, em nome do interesse coletivo ou por dever de ofício, contra ou a favor da revolta, nas trincheiras ou na retaguarda. Em um abrangente relato, 1932: São Paulo em chamas permitirá ao leitor conhecer e analisar o episódio que sacudiu o Brasil, deixando um legado de valores e apaixonadas discussões.

Serviço

Lançamento: Neoconstitucionalismo – A ideologia fadada ao fracasso do arbítrio
Dia 23 de maio, quarta-feira, das 19h às 21h30.
Livraria da Vila – Av. Higienópolis, 618 – Higienópolis
Grátis.

Lançamento: 1932: São Paulo em chamas
Dia 23 de maio, quarta-feira, das 19h às 21h30.
Livraria da Vila – Alameda Lorena, 1731 – Jardim Paulista, São Paulo – SP
Grátis.

terça-feira, 22 de maio de 2018

O 5º poder: as práticas ilícitas do cotidiano

Advogado acessor da CPI alerta sobre as consequências da corrupção em todas as esferas sociais

A corrupção está embutida apenas no governo? Antenor Batista, advogado e assessor especial da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mostra todas as práticas de corrupção, que se tornaram nocivas à sociedade.

Em sua 15ª edição, revista e ampliada, a obra Corrupção: o 5º Poder? Repensando o Brasil, publicada pela Edipro, mostra as diversas formas de corrupção e suas consequências. O autor, que teve como inspiração o cotidiano, busca alertar o leitor sobre quão prejudiciais são as práticas ilícitas, imorais e antinaturais, ainda que esses conceitos dependam da cultura e dos costumes de cada etnia, nação ou país.

O livro é resultado de pesquisas realizadas ao longo de 70 anos e mostra os mais distintos jeitos de corromper a lei, chegando a mais de cem diferentes modos. Os principais objetivos do autor são evidenciar as condutas antiéticas e infracionais do ser humano que resultam na explosão da corrupção em todas as esferas sociais; e apontar possíveis caminhos para a instauração de uma cultura da honestidade e para a construção de uma sociedade ideal, amparada pela competência e pela seriedade dos gestores públicos.

Entre os temas citados, encontram-se: A natureza do ser humano; Ética; Origem da corrupção; Corrupção no Brasil; Crime organizado; Conflitos mentais; Advogado e ética profissional; ONGs; Bancos; Propaganda; Mito de Deus; Racismo; Pobreza; e Justiça.

Em Corrupção: o 5º Poder? Repensando o Brasil, o advogado cita as espécies de crimes cotidianos, o comportamento dos envolvidos e debate as consequências dessas ações na sociedade.

"O homem público precisa, antes de mais nada, saber que deve servir à pátria, sem dela se servir [...] O sonho de todos nós é um Brasil economicamente forte, servido por homens que possam ser lembrados por atuações inspiradoras da melhor conduta humana. Bons exemplos devem ser dados. Copiados, teremos o Brasil sonhado", escreve.

A obra já foi elogiada pelo ex-presidente Jânio Quadros e por Carlos Velloso, ex-ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

sábado, 19 de maio de 2018

Mãe de Cristiano Ronaldo lança livro em São Paulo

Mãe Coragem traz momentos marcantes da família do jogador português

Dolores Aveiro, mãe do jogador português Cristiano Ronaldo lança seu livro em São Paulo, no dia 22 de maio, na livraria Cultura do Shopping Iguatemi. Depois, ela segue para Gramado, no Sul do Brasil, local onde será aberto o restaurante de Dolores Aveiro, segundo o Globo Esporte.

De acordo com o portal, o restaurante de culinária portuguesa será inaugurado em junho, durante a Copa do Mundo da Rússia, e contará com o cardápio elaborado pela matriarca da família do jogador.

Para a publicação da biografia, Dolores aceitou o desafio do escritor Paulo Sousa e Costa; ela partilha no livro os momentos mais marcantes da família, e as dificuldades que passou na criação dos quatro filhos.

Revelação
Em um dos trechos, Dolores revela que pensou em abortar o quarto filho.A família estava em uma situação financeira muito complicada, e Dolores, então, foi a um médico, que negou o procedimento, lembrando que ela tinha apenas 30 anos e que não havia razão física para isso; ele falou ainda que o bebê seria a alegria da casa.

Mesmo assim, após tentar um abortivo caseiro indicado por uma vizinha (e que não deu certo), Dolores chegou à conclusão de que era a vontade de Deus que a criança (Cristiano) viesse ao mundo.

Lançamento/Sessão de autógrafos
Terça-feira, 22 de Maio - 19h
Sala de Cursos - Livraria Cultura - Shopping Iguatemi - SP

Guilherme Arantes lança documentário sobre os 40 anos de carreira


A Livraria da Vila recebe o lançamento do documentário Uma viajante alma paulistana, do cantor e compositor Guilherme Arantes, no dia 22 de maio, terça-feira, às 19h, na loja da Lorena, na Capital paulista.

O DVD conta, em sete temporadas, as histórias dos 40 anos de carreira do artista. Produzido via Lei de Incentivo do PROAC e com o patrocínio da Ipê, tendo base o seu estúdio e produtora (Coaxo do Sapo), na Bahia, Guilherme contextualiza, em depoimentos e músicas, a construção de sua discografia icônica.

O cantor e compositor diz que tomou a "decisão de contar pessoalmente, da forma mais generosa e mais completa possível, todas as entrelinhas que permearam as composições de músicas e letras, já que meu ofício primordial sempre foi o de compositor".

Haverá sessão de autógrafos.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Livro investiga epígrafes e diálogos na poesia de Machado de Assis

Obra da EdUFSCar foi lançada em abril, no Campus São Carlos

Machado de Assis é conhecido principalmente pelos seus textos em prosa. Entretanto, 
no início da carreira, o escritor também se aventurou em versos. Foi a partir da leitura desses poemas, que Audrey Ludmilla do Nascimento Miasso notou que havia poucos estudos sobre as epígrafes utilizadas por Machado em suas poesias, o que a motivou a investigá-las. 

Sua pesquisa de mestrado - defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLIt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e orientada pelo professor Wilton Marques, foi transformada no livro Epígrafes e diálogos na poesia de Machado de Assis, publicado pela Editora da UFSCar (EdUFSCar), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O livro nasceu da observação das recorrentes epígrafes que abrem a maioria dos poemas machadianos. Embora o escritor seja pouco conhecido enquanto poeta, o fundador da Academia Brasileira de Letras iniciou sua carreira escrevendo versos e não os abandonou, apesar de ter, ao longo do tempo, diminuído sua produção poética. "O livro fala das epígrafes, pequenos trechos nos poemas, da forma como eles dialogam com a poesia e como foram aproveitados na poesia machadiana", explica a autora.

A obra tenta entender e revelar a relação entre a poesia machadiana e as epígrafes escolhidas pelo autor para seus poemas. Esses diálogos revelam autores que de alguma forma fizeram parte da formação inicial de Machado. 

"Por exemplo, os nomes que assinam as epígrafes são possíveis leituras que influenciaram a escrita machadiana, no período em que a crítica chama de primeira fase de sua carreira. Entretanto, pode-se extrair das epígrafes mais que apenas nomes e influências, mas o próprio diálogo entre os textos literários", comenta Miasso. 

Alguns nomes que aparecem nessas epígrafes são Victor Hugo, Alfred Musset, Dante Alighieri, Homero, Gonçalves Dias, Camões, William Shakespeare e outros.

Epígrafe

Além disso, o livro abre espaço para repensar o próprio papel da epígrafe dentro dos textos literários. "A epígrafe não é exclusividade da poesia machadiana e não se comporta dentro do texto como uma citação ordinária. Além de ocupar um lugar de destaque, o modo como o texto literário epigrafado se apresenta revela um diálogo todo específico desse tipo de relação", afirma a pesquisadora.
 
Atualmente cursando doutorado no PPGLit, Miasso, que estuda o projeto poético machadiano desde 2008, está desenvolvendo também uma pesquisa sobre a maturidade literária do poeta Machado de Assis. 

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Café Literário marca os 50 anos da Editora Moderna

Para comemorar a data, a editora promove 
discussões literárias em sua rede social

Em 2018, a Editora Moderna comemora 50 anos de história com uma série de encontros mensais envolvendo especialistas e autores para discutir o papel da literatura infantojuvenil na atualidade, a partir de temas que envolvam a família e a escola. 

Para contribuir com a reflexão de temas com abordagens filosófica e poética para crianças à questão da leitura literária na Base Nacional Comum Curricular, renomados autores marcam presença nas discussões, entre eles, Pedro Bandeira, Walcyr Carrasco, Maria José Nobrega, Lúcia Hiratsuka, Douglas Tufano, entre outros.

Os Cafés Literários Moderna começaram em março e ocorrem sempre às quartas-feiras. As discussões são transmitidas ao vivo via Facebook da Editora Moderna, e o público poderá participar e interagir com os debatedores enviando perguntas. O primeiro encontro foi em 21 de março, com Januária Cristina Alves, coordenadora da coleção Informação e Diálogo. Na oportunidade, a jornalista e autora falou sobre as maneiras de tratar assuntos do mundo contemporâneo com jovens de forma inteligente e instigante no contexto escolar.

Confira as próximas datas e temas dos debates:

16 de maio, quarta feira, 10 horas | Motivando com rimas – Entre livros, autoconhecimento e leitura, com César Obeid

20 de junho, quarta feira, 10 horas | A África na história e na cultura do Brasil, com Sérgio Túlio Caldas e Wlamyra Albuquerque

18 de julho, quarta feira, 10 horas | Escolhas conscientes, atitudes pertinentes – um exercício de liberdade e de responsabilidade permanente, com Caia Amoroso e Leusa Araújo

15 de agosto, quarta feira, 15 horas | Como fazer para adaptar um clássico sem deixar para trás justamente aquilo que fez dele um clássico?, com Walcyr Carrasco

19 de setembro, quarta feira, 10h horas | Segredos para abordar a literatura clássica brasileira e portuguesa com os jovens atuais, com Douglas Tufano

17 de outubro, quarta feira, 10 horas | O poético no texto e nas imagens: como envolver as crianças e criar espaço na escola para a fruição da poesia, com Silvana Tavano, Lúcia Hiratsuka e Sônia Barros.

21 de novembro, quarta feira, 10 horas | Filosofia para crianças: o direito e a liberdade de perguntar, com Flávia Reis e Samir Thomaz

12 de dezembro, quarta feira, 10 horas | Como apresentar Monteiro Lobato às crianças de hoje?, com Pedro Bandeira

Sobre a Moderna

A Moderna na área de Literatura desenvolve projetos para que o aluno-leitor – desde a Educação Infantil até o Ensino Médio – ative sua capacidade de compreender, analisar e refletir sobre os conteúdos estudados. Com obras de ficção, não ficção e arte, o selo disponibiliza recursos para que o professor tenha oportunidades de ensino.
Numa iniciativa inédita no mercado editorial brasileiro, a Moderna trouxe, com exclusividade para seu catálogo, todas as obras do renomado autor Pedro Bandeira, da literatura brasileira infantil e juvenil. O sucesso da ação foi repetido com a escritora e ilustradora Eva Furnari e com o autor Walcyr Carrasco, cronista, dramaturgo, roteirista, tradutor e adaptador de clássicos da literatura.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Autora brasileira fala sobre feira literária de Bolonha

Divulgação
Brasil é extremamente bem visto no mercado internacional

A Feira Internacional do Livro infantil e juvenil de Bolonha (Bologna Children's Book Fair) foi encerrada na primeira semana de abril; e a autora Elisabete da Cruz conta sobre sua vivência nos quatro dias do evento.

“Além do enriquecimento por conta das infinidades de histórias, de diferentes países e do número de pessoas pensantes para esse universo da literatura, creio que a inspiração seja a maior preciosidade que trouxe desta viagem. Você respirar algo tão especial te preenche de ideias e de desejo de fazer cada vez mais e melhor”, relata.

A China foi a grande homenageada deste ano, com exposições, técnicas e trabalhos bem diferenciados para o público infantil e infanto-juvenil. Segundo Elisabete, o Brasil é extremamente bem visto no mercado internacional, e conta com uma área muito bem assessorada pela Câmara Brasileira de Livros (CBL) e pela Fundação Nacional do Livro Infantil e infantojuvenil (FNLI), representada por mais de 17 editoras nacionais. Outras editoras independentes também marcaram presença na feira.

O propósito principal do evento, além da propagação da literatura é a venda dos direitos para outros países. “Como em todo grande evento, os autores mais consagrados são os destaques. Abrir o mercado para novos talentos traria muitos benefícios a todos.”

Em 2016 a autora participou da feira literária de Frankfurt, e conta que a grande diferença para esta de Bologna, está no público bem seletivo, com foco no segmento, o que a torna única no mercado mundial. “O ano de 2019 já está no meu radar, me prepararei para firmar parcerias com editoras internacionais e poder ter espaço no mercado para a multiplicação de meus títulos e futuros projetos na área de estímulo a leitura”, finaliza a autora brasileira.

A autora

Elisabete da Cruz é educadora, autora, empresária e produtora executiva na área de projetos culturais, educativos e de entretenimento, envolvendo públicos de todas as idades. O primeiro livro chamado Meu Amigo Flip, foi escrito a convite da Editora Trilha das Letras, em 2015.
Em 2016 vieram Crianças de cá e crianças de lá, com pré-lançamento na Frankfurt Book Fair, a maior feira literária do mundo; e em 2017, Mãos na terra viajou para a Bologna Children´s Book Fair, ambos pela Cria editora. Biomilda- Diário de viagem e Eu e meu amigo curumim, em 2017, chegaram preparados pela editora Suinara e, ainda nesta editora, para 2018, as temáticas relevantes para o processo de educação estão em edição: Cor de pele, Família monetária, Ninho de cobra (abraçando os valores); além da coleção Quem sou eu (sobre as profissões). Por fim, em preparação estão: Muzunga e Bolas do mundo, pela Ciranda Cultural.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Livro resgata a história de Indaiatuba

Werner Münchow (Tribuna de Indaiá)
Na obra, Eliana Belo Silva escreve as memórias de Antônio Reginaldo Geiss, um dos maiores ícones da cidade

Por Fábio Alexandre, jornal Tribuna de Indaiá

Antônio Reginaldo Geiss nasceu em 23 de novembro de 1929, filho de Gustavo Geiss e Maria José Tancler Geiss. Ao longo de seus 88 anos, envolveu-se diretamente no cotidiano político, cultural, social e econômico da cidade, tornando-se muito mais do que uma parte da história de Indaiatuba, mas também um de seus mais ferrenhos guardiões. Entre tantas realizações, foi um dos fundadores da Fundação Pró-Memória de Indaiatuba, ao lado de Antonio da Cunha Penna e Nilson Carvalho.

Após dez anos de intenso trabalho, suas memórias estão reunidas no livro História de Indaiatuba na Perspectiva Biográfica de Antonio Reginaldo Geiss, da historiadora e pedagoga, Eliana Belo Silva, lançado oficialmente em 17 de abril.
Os primeiros esboços de um livro que reunisse as memórias de Geiss surgiram há mais de 20 anos, na ocasião da criação da Fundação Pró-Memória, em 1º de fevereiro de 1994. "Foi após o lançamento do livro O Crime do Poço: Uma Tragédia Indaiatuba, lançado em 2007, que decidi que a Eliana seria a escritora da minha biografia", conta Geiss. "Começamos a conversar sobre o que faríamos em 2008, quando também início às gravações".

Geiss recorda um pedido especial feito à Eliana. “Quando ela me contou o que queria para o livro, deixe bem claro: não quero uma biografia”, enfatiza. “Biografias são mentirosas, de maneira geral, e não sei mentir. Por isso, o livro traz apenas verdades. Sou assim”. A autora lembra um momento emblemático do processo de construção da obra. “Foi quando me contou a sua memória mais antiga, que envolvia a Revolução de 32. Sua mãe contratou um alfaiate para fazer uma fantasia de soldadinho para ele, com um bonezinho, que se chamava bibi. Para ele e Odilon Ferreira”, ressalta Eliana.

Publicação
O livro tem 456 páginas, divididas em 27 capítulos, e traz também fotos do acervo pessoal de Geiss, da Fundação Pró-Memória e da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Impresso pela Gráfica e Editora Vitória, será vendido ao custo de R$ 50. A obra conta com apoio da Diclace, Visão Imóveis, Mil Máquinas, Rádio Jornal e NTI Equipamentos.

sábado, 14 de abril de 2018

Política e triângulo amoroso são ingredientes de romance mineiro


Autor propõe reflexão sobre questões históricas 

O escritor mineiro Aliel Paione lançou, em março, a obra Sol e Sonhos em Copacabana, publicação da Editora Pandorga. Na trama, que se passa em 1900, durante o governo de Campos Sales, Jean-Jacques Chermont Vernier, um jovem diplomata francês, se muda para o Brasil para trabalhar na Embaixada da França como consultor econômico.

Depois de cerca de um ano morando no país, ele vê uma mulher lindíssima, Verônica, ao passar em frente ao cabaré de luxo Mère Louise, que realmente existiu na época e se localizava em Copacabana, no Rio de Janeiro. Sem conseguir tirar a imagem daquela morena de sua mente, resolve voltar ao local à noite para, enfim, poder conhecê-la e conversar com ela pessoalmente. Quando a vê descendo as escadas com Louise, administradora do cabaré, apaixona-se.

Jean-Jacques, num átimo, percebe estar diante da mulher mais linda entre todas que vira na vida. Jamais poderia imaginar criatura tão bela. Verônica era alta, um pouco maior que ele, e possuía a pele discretamente dourada; os cabelos eram negros, abundantes, e os olhos verde-claros, da cor de certos matos da Tijuca.

"Iludido e surpreendido com tanta beleza, estava diante de uma daquelas raríssimas tiranas de corações, pois Verônica seria capaz de levar um homem ao céu ou ao inferno com a mesma facilidade com que as folhas secas, caídas sobre o chão, são sopradas pelo vento."

Apesar de ser correspondido, Chermont sabe que Verônica é amante de um respeitável senador da república, José Fernandes Alves de Mendonça, que trabalha com o ministro da Fazenda de Campos Sales, Joaquim Murtinho, nas negociações do Funding Loan. Tem-se, então, um triângulo amoroso de consequências e desdobramentos surpreendentes.

Aliel Paione também induz os leitores a refletirem sobre questões políticas e históricas dos tempos da política do Café com Leite e do governo republicano de Campos Sales. O autor aborda e critica ainda a desilusão daqueles tempos criada por um capitalismo inescrupuloso e o cinismo debochado de políticos da época.


384 páginas
Preço médio R$ 35

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Psicologia e literatura: romances buscam provocar reflexões

Divulgação

Graduada em psicologia, a carioca Beatriz Cortes, de 23 anos, vem conquistando o público com romances que abordam assuntos da sua profissão mesclados em suas narrativas. Ela escreve há mais de 10 anos e já publicou quatro livros.

Em histórias que mesclam a sua graduação na área de estudos do pensamento humano com problemas do dia-a-dia, Beatriz caiu também no gosto do ciberleitor. Seu lançamento para 2018, a comédia romântica Meu Doce Azar, foi lida por 250 mil pessoas, na ferramenta Wattpad.

Além disso, as obras anteriores Aonde quer que eu vá, Por uma questão de amor e O outro lado da memória, que entram na categoria drama, abordam temáticas como Síndrome do Pânico, traumas, luto e melancolia, em narrativas embaladas com muito romance. Seja um amor que acabou antes do tempo, um coração partido ou a desconfiança de acreditar em outra pessoa.

Na obra lançada em 2016, Aonde quer que eu vá, ela chegou a pesquisar por cerca de dois anos sobre as olimpíadas e a ginástica artística antes de escrever a sua história.

“Acredito que o diferencial de todos os meus livros é a psicologia. Não é a história que possui temas da psicologia, primeiro eu escolho o tema que quero abordar e, depois disso, crio a história. Acho que a psicologia e a literatura estão completamente interligadas na minha vida e isso fica muito aparente em minha escrita. Gosto do fato do livro não ser apenas um lazer, uma diversão, gosto que ele provoque reflexão e sentimentos diversos”, declara a autora.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

O lado obscuro do poder

"Nosso momento é grave, não somente economicamente, mas espiritualmente falando"

O Partido, lançado em 2016 pela Casa dos Espíritos, não fala apenas de uma sigla, uma denominação política; a obra, ditada pelo espírito Ângelo Inácio ao médium Robson Pinheiro, aborda uma trama bem maior, uma obsessão complexa que atinge o mais alto nível de requinte e crueldade, e que deseja atingir uma sociedade inteira. O projeto de domínio sombrio alicia políticos, empresários e cidadãos.

Magos negros, espectros e especialistas em hipnose coletiva alastram artimanhas, a fim de impedir que o País cumpra seu destino:
"(...) Tudo colima nossa tática: de um lado, seduzir 'os bons' por meio do discurso, de outro, alimentar a massa com migalhas, mantendo-a submissa a nossos intentos, enquanto usamos todos como aliados, sem que o suspeitem (...)." 

Durante a narrativa, o autor espiritual conta detalhes sobre os planos de ruína da humanidade terrestre, por meio de lideranças políticas, e até personalidades midiáticas e sociais. Um deles é apresentado como 'o homem forte', sempre acompanhado de uma figura, a quem denominam 'Ella'. Ambos são fantoches completamente dominados pelas forças trevosas, como na ocasião em que recebem a 'orientação':

"É imperativo insuflar a ideia de que falta de cultura e conhecimento superficial denotam humildade, de que preguiça e mediocridade significam sabedoria e são atributos de quem sabe aproveitar a vida. O consumo de produções vis, músicas de baixa qualidade e de futilidades em geral deve ser estimulado como alimento para a alma (...)."

"A você, Ella, caberá convencer o povo de que sofreu muito e foi vítima de tortura (...). Jamais permita que o povo conheça a realidade do seu passado (...). Esse espírito de mártir sempre conquista a população (...) onde há pouca disposição para a pesquisa e o estudo (...)."

Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência...

Os guardiões superiores enfrentam as sombras, porém, dependem das aspirações e realizações humanas:
"Diante do quadro dramático em que se vê nossa nação, errar menos já seria de muito bom grado diante dos extremos a que chegaram os representantes eleitos democraticamente (...)."

As entidades da luz trazem uma orientação fundamental:
"Nenhum homem, assim como  nenhum governo ou partido, alcançaria êxito (...) ao içar o País das profundezas a que fora arrojado por irresponsabilidade de seus eleitores e líderes políticos. Era imperioso se unirem, porem de lado as divergências e enfrentarem o perigo de se prolongar ainda mais o sistema criminoso atual, que elevara a corrupção a método de governo, a bandeira defendida pela militância, a modus operandi em todos os meandros da administração pública."

O barão de Mauá também lembra dos 'oportunistas', ou falsos profetas da atualidade:
"Agora aparecem médiuns mal resolvidos, dirigentes piedosos e seguidores carolas com discurso santarrão alegando falar em nome de espíritos superiores. Anote bem: quando estas novas palavras forem divulgadas, decerto aparecerá um médium ou outro que as lerá e depois, irá psicografar algo semelhante, atribuindo tais pensamentos a uma revelação de um ou outro espírito esclarecido. É oportunismo, sim! (...)."

Em suma, O Partido nos desperta a reflexão sobre o que estamos fazendo com tudo isso: permanecemos apenas como espectadores, ou, em nosso íntimo buscamos o caminho diferente do qual segue 'a manada'?

O prefácio, ditado pelo espírito de Tancredo Neves, nos indica o longo caminho a seguir: 
"Em caráter emergencial, precisamos nos irmanar em oração, todos os que de alguma forma querem o bem do povo brasileiro."

Trilogia
Pinheiro é autor de outras obras que abordam a ação de entidades trevosas no planeta, tais como: Legião, Senhores da escuridão e A marca da besta - com resenhas aqui no blog (julho/2011).

288 páginas
Preço médio R$ 40




quarta-feira, 4 de abril de 2018

Escritor de 7 anos lança segundo livro

Divulgação

Paixão do garoto pelo espaço o levou a ser reconhecido como um incentivador da educação no Brasil

João Paulo Barrera é o mais jovem escritor bilíngue e o mais novo brasileiro a ser premiado pela Agência Espacial Americana (NASA). Depois de escrever seu primeiro livro aos seis anos, o paulistano lançou sua segunda obra, Morando no Espaço – Living in Space, no dia 24 de março, na Livraria Cultura do Shopping Villa Lobos.

Trata-se de uma sequência do primeiro livro, No Mundo da Lua e dos Planetas – In the World of the Moon and the Planets, em que três amigos constroem um foguete com materiais reciclados e saem voando pelo espaço para aprender mais sobre ciência.

Na história, o trio Mike, Maria e Toreno voltam ao espaço para construir uma estação espacial e morar por lá. Para isso, eles reúnem muito conhecimento sobre ciência, um time de especialistas, pesquisas da NASA e usam a imaginação para encontrar soluções para problemas como meteoritos e lixo espacial. Novamente, João Paulo traz a importante mensagem da preservação e do cuidado com o ambiente onde se vive.

O livro contém ainda um apêndice com curiosidades sobre o Universo e as dicas de respeito do jovem autor para as crianças crescerem sendo boas e ajudando a cuidar melhor da Terra. 

A paixão do garoto pelo espaço o levou a ser reconhecido como um incentivador da educação no Brasil. Ele faz palestras sobre o tema, além de ser o embaixador oficial do Nasa Science Days no Brasil, evento da agência espacial americana que busca incentivar nas crianças o gosto por astrofísica.

Publicação da Trilha Educacional
40 páginas
Preço médio R$ 50

terça-feira, 3 de abril de 2018

Carmilla: clássico gótico é reeditado

Obra de Le Fanu antecedeu conto de Bram Stoker e trouxe a primeira vampira homossexual da literatura


Carmilla – a vampira de Karnenstein antecedeu e influenciou o Drácula de Bram Stoker. Com este clássico, o autor Joseph Sheridan Le Fanu tornou as criações vampirescas uma mania e, ainda, a frente de seu tempo, deu vida à primeira vampira homossexual da literatura.

Destaque entre as obras do gênero gótico, Carmilla traz muitas inovações e criou um arquétipo que se cristalizou no imaginário dos fãs ao longo dos séculos. Na verdade, não é um livro sobre vampiros, mas sobre a vampira, personagem lasciva da literatura vampiresca na história.

A obra é narrada por Laura, jovem que vive isolada com o pai em um castelo na Estíria – região do antigo império Austro-Húngaro. Uma hóspede inesperada, entretanto, despertará os sentimentos amorosos da jovem, ao mesmo tempo em que lhe trará terror por desencavar antigos pesadelos da infância.

Carmilla é um conto sobre sedução e horror, criaturas ancestrais e o despertar da maturidade, amor e repulsa. Um clássico para os amantes do gênero. A nova edição tem o selo Via Leitura, da Edipro


96 páginas
Preço médio R$ 33

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Biografia romanceada traz episódios da vida de Carlota Joaquina

Do mesmo autor de A biografia íntima de Leopoldina, o livro percorre momentos marcantes vividos pela rainha

O livro Memórias de Carlota Joaquina: a amante do poder, do historiador Marsílio Cassotti, é um romance biográfico sobre uma das mulheres mais emblemáticas da História, a rainha Carlota Joaquina de Borboun (1775-1830).

Com base em documentos históricos e testemunhos de quem conviveu diretamente com a "princesa rebelde”, a obra apresenta uma Carlota que, em primeira pessoa, expõe as intrigas políticas da família, a fuga dos Bragança para terras brasileiras, o casamento aos dez anos de idade com Dom João VI e a relação com o mulherengo Dom Pedro.

Além disso, a obra trata de sua misteriosa lealdade a Portugal durante a traiçoeira Guerra das Laranjas e dos rumores sobre os seus amantes. As intenções de ser coroada rainha em Buenos Aires e a sua recusa em jurar a Constituição liberal também são destaques no livro.

Diante das ameaças da Revolução Francesa, Carlota buscou o protagonismo nos assuntos públicos, desagradando aqueles que não aceitavam a participação feminina nos negócios.

O foco do historiador Marsilio Cassotti é, justamente, demonstrar a coragem e a valentia desta mulher, que ansiava o poder direto sobre as ações políticas, característica não muito bem vista às mulheres da época.

Cassotti também é autor de A biografia íntima de Leopoldina, publicado no Brasil também pela Planeta de Livros, o qual está na terceira edição.


328 páginas
Preço médio R$ 30

quarta-feira, 21 de março de 2018

Revista Espírita é compilada em livro

Edicel comemora os 160 anos de uma das mais 
importantes publicações para a Doutrina Espírita

Com o nome original Revue Spirit, criada por Allan Kardec, a Revista Espírita, publicada mensalmente pelo autor, foi compilada em livro com 12 volumes. A primeira versão feita das obras no Brasil foi da Edicel, selo da Boa Nova, com a tradução de Júlio de Abreu Filho e revisada por José Herculano Pires, dois espíritas conceituados. Neste sentido, são consideradas as versões mais fiéis e notáveis de todo mercado de livros espíritas.

Para Kardec, educador, autor e codificador do Espiritismo, a Revista Espírita, com subtítulo de “Jornal de Estudos Psicológicos”, é o “relato das manifestações materiais ou inteligentes dos Espíritos, aparições, evocações, etc., bem como todas as notícias relativas ao Espiritismo”.

Kardec dirigiu a revista até seu falecimento, entre os anos de 1858 e 1869. E, sua intenção era proporcionar ao leitor o conhecimento do caminho desenvolvido pelo codificador e o debate de ideias consolidadas nos livros da Codificação Espírita.

A ideia inicial de Allan Kardec era investigar como as pessoas reagiam em relação aos eventos mal compreendidos pela sociedade, e também sondar a impressão dos espíritos, transformando a revista em uma espécie de laboratório, de palco para discussões e formação do pensamento.

Até abril, a Edicel disponibilizará todos os exemplares - de 1858 a 1869, disponíveis em livrarias, centros espíritas e na distribuidora Boa Nova.

Bíblia de estudo com linguagem acessível

Obra busca apresentar texto de fácil compreensão 
sobre as principais doutrinas da fé cristã

Com a proximidade da Páscoa, muitas pessoas iniciam rituais religiosos que celebram a data. Ainda em fevereiro, a Editora Mundo Cristão lançou a Bíblia Sagrada Na Jornada com Cristo, publicação pensada no sentido de fornecer ferramentas que ajudam no desenvolvimento espiritual e intelectualmente nas coisas de Deus.

Trata-se de um compilado de estudos e reflexões para que o leitor possa compreender as Escrituras com mais profundidade e clareza. Com tradução da Nova Versão Transformadora (NVT), a proposta é de uma leitura fácil de entender; simples na forma e densa no conteúdo, e ao mesmo tempo devocional e teológica, prática e teórica.

Diversos recursos especiais foram preparados para a publicação. A seção central, intitulada “Na jornada com Cristo”, contém 28 textos cujo intuito é proporcionar entendimento das doutrinas básicas da fé cristã. A seção “Encontros com Deus” destaca lições de vida extraídas da experiência que 22 personagens bíblicos tiveram com Deus. Já a seção “Desafios da jornada” reúne 22 artigos com alertas e orientações para preparar o leitor sobre o que o espera em sua caminhada de fé.

Cada um dos 66 livros da Bíblia recebeu uma introdução que esclarece o cenário do livro e apresenta um resumo de sua mensagem dentro do contexto maior das Escrituras. Ao final de cada livro, há uma oração e algumas perguntas para reflexão pessoal ou em grupo. A publicação traz ainda uma 'linha do tempo', que apresenta a ordem cronológica dos principais eventos bíblicos; uma sugestão de ´plano de leitura' da Bíblia toda em um ano, com um índice de seções, para que o leitor encontre esses recursos adicionais com mais facilidade, além de mais de 4 mil notas de rodapé.

Diferencial
Um dos diferenciais da Bíblia Sagrada Na Jornada com Cristo é a oferta de um estudo prático, com aplicações concretas nas questões da vida cotidiana, sem perder tempo com superficialidades, atrativos para recém-convertidos e pessoas mais experientes. Elaborada para cristãos de todas as denominações, linhas doutrinárias e crenças teológicas, a obra busca estimular o crescimento e o fortalecimento na vida espiritual.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Editora homenageia escritoras de todos os tempos


O dia 8 de março é a celebração das conquistas políticas, econômicas e sociais das mulheres que, ao longo dos anos, lutaram por seus direitos e espaços. Por isso, a Companhia das Letras selecionou vinte escritoras, clássicas e contemporâneas, brasileiras e estrangeiras, de ficção, poesia e não ficção, que inspiram e mostram que a literatura feita por mulheres é universal.

Hilda Hilst
Homenageada da Flip deste ano, Hilda Hilst é a autora para conhecer em 2018. Nascida em Jaú (SP) em 1930, formou-se em Direito pela USP e, aos 35 anos de idade, mudou-se para a chácara Casa do Sol, próximo a Campinas - onde hoje fica a sede do Instituto Hilda Hilst. Lá, na companhia de dezenas de cachorros, ela se dedicou integralmente à criação literária, entre livros de poesia - onde mais se destacou -, ficção e peças de teatro, se tornando uma das vozes mais trangressoras da literatura brasileira. Em 2017, a Companhia das Letras lançou a coletânea Da poesia, que reuniu pela primeira vez sua obra poética completa. Em maio deste ano, será a vez de sua prosa ganhar uma coletânea, Da prosa.

Chimamanda Ngozi Adichie
Uma das autoras mais celebradas atualmente. Nasceu em Enugu, na Nigéria, em 1977, e vive entre seu país natal e os Estados Unidos. Escreveu os romances Meio sol amarelo, que ganhou o National Book Critics Circle Award e o Orange Prize de ficção em 2007, Hibisco roxo, e Americanah, que será adaptado para a TV pelas atrizes Lupita Nyong'o e Danai Gurira. Além de grande romancista, Adichie ganhou grande notoriedade com seus ensaios sobre feminismo: Sejamos todos feministas (e-book gratuito para download), inspirado em sua palestra no TED, e Para educar crianças feministas, pequenos textos em que fala sobre igualdade de oportunidades para mulheres e homens. Em 2017, os contos da escritora ganharam pela primeira vez uma edição brasileira, reunidos em No seu pescoço. Sua obra, que aborda temas como imigração, racismo, família e feminismo, foi traduzida para mais de trinta línguas e apareceu em inúmeras publicações, entre elas a New Yorker e a Granta.

Rebecca Solnit
Considerada criadora do termo mansplaining - quando um homem interrompe uma mulher para explicar alguma coisa que ela já sabe. Escritora, historiadora e ativista, tem dois livros publicados no Brasil: Os homens explicam tudo para mim (Editora Cultrix) e A mãe de todas as perguntas, lançado no ano passado pela Companhia das Letras. Neste livro, ela parte das ideias centrais de maternidade e silenciamento feminino para tecer comentários indispensáveis sobre diferentes temas do feminismo: misoginia, violência contra a mulher, fragilidade masculina, o histórico recente de piadas sobre estupro e outros mais. Ao todo, Solnit escreveu mais de quinze livros sobre feminismo, história indígena e ocidental, poder popular, mudança social e insurreição, entre outros temas contemporâneos. Nascida e criada na Califórnia, é colunista da revista Harper’s e colaboradora do jornal The Guardian.

Lilia Moritz Schwarcz

Antropóloga e historiadora, Lilia é leitura obrigatória para qualquer pessoa que se interessa pela História do nosso país e questões da sociedade (seja do passado ou atual). Ela é professora titular no Departamento de Antropologia da USP, Global scholar na Universidade de Princeton (EUA) e curadora adjunta do Masp. Autora premiada, ganhou o prêmio Jabuti de Livro do Ano em 1999 com As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. Dirigiu a coleção História do Brasil Nação em seis volumes, lançados pela Objetiva/ Fundação Mapfre, sendo três deles indicados para o Jabuti. Sua bibliografia não para de crescer: além de obras como O espetáculo das raças, O Sol do Brasil, Nem preto nem branco, muito pelo contrário, entre outras, escreveu com a historiadora Heloisa M. Starling o livro Brasil: Uma biografia, onde traçam um retrato de corpo inteiro do país, mostrando como o longo processo de embates e avanços sociais inconclusos definiram o Brasil. Em 2017, publicou a monumental biografia Lima Barreto: Triste visionário, resultado de mais de dez anos de pesquisa sobre a vida e a obra do autor de Policarpo Quaresma. Atualmente, Lilia Moritz Schwarcz também mantém uma coluna semanal no site Nexo.

Ana Cristina Cesar
Poeta, jornalista, tradutora e crítica literária: Ana Cristina Cesar nos deixou um grande legado com seus escritos. Nascida no Rio de Janeiro em 1952, tornou-se uma das mais importantes representantes da poesia marginal que florescia na década de 1970. Em sua obra, conjugava a prosa e a poesia, o pop e a alta literatura, o íntimo e o universal, o masculino e o feminino - pois a mulher moderna e liberta, capaz de falar abertamente de seu corpo e de sua sexualidade, derramava-se numa delicadeza que podia conflitar, na visão dos desavisados, com o feminismo enérgico, característico da época. Em 2013, seus poemas estrearam na Companhia das Letras no volume Poética, que reuniu toda a sua produção de poesia, publicada em livros como Cenas de abril, Correspondência completa, Luvas de pelica e A teus pés - além de poemas inéditos e dispersos. Em 2016, ano em que foi homenageada na Flip, lançamos Crítica e tradução, volume que reune textos, artigos e ensaios de Ana sobre poesia, ficção e cinema.

Virginia Woolf
Considerada um dos maiores nomes do romance modernista e uma de suas vozes femininas pioneiras, que influenciou escritores em diversos países graças a livros como Ao farol, As ondas e Orlando. Esteve à frente, com o marido Leonard, do círculo intelectual que viria a ser conhecido como Grupo de Bloomsbury, do qual fizeram parte, entre outros, o economista Keynes e o filósofo e matemático Bertrand Russell. Da autora, o selo Penguin-Companhia publicou dois livros: Orlando, considerado seu romance mais popular, e Mrs. Dalloway, grande marco do romance modernista, pioneiro na exploração do inconsciente humano por meio do fluxo de consciência de suas personagens. Virginia Woolf é uma autora clássica que não pode faltar na sua estante.

A lista completa pode ser visualizada no blog da Companhia das Letras.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Rico Quadrinhos apoia HQ brasileira sobre Revolução Pernambucana


Produção ganha o selo Rico Quadrinhos, 

criado para incentivar a cultura das HQs no Brasil

Apesar de este não ser o foco do blog, o mercado de Histórias em Quadrinhos (HQ) vem crescendo muito no país; por isso, vale a pena uma notinha sobre o tema.


A HQ nacional A Noiva é um dos destaques. Produzida pela brasileira UEON Productions, acaba de receber apoio de uma editora nacional: a Rico Editora. Trata-se de uma série que reconta, de forma ilustrada, a Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817.

Livremente inspirada na obra A Noiva da Revolução, do autor Paulo Santos de Oliveira, a publicação reconta de forma poética, em letras, traços e cores, o que seria o primeiro capítulo de uma série de episódios marcantes do ciclo das revoluções em Pernambuco.

O roteiro fica por conta do dramaturgo e diretor Eron Villar, e as ilustrações são do quadrinista Thony Silas – que possui desenhos para a Marvel e DC Comics no currículo. Ambos pernambucanos.

A série é a primeira publicação da produtora brasileira, que desenvolve conteúdo multimídia. Fundada em Recife, a empresa promove conexão entre várias plataformas de comunicação e a linguagem contemporânea dos quadrinhos. 

Agora, no 4º volume, A Noiva ganha o selo Rico Quadrinhos, criado para incentivar a cultura das HQs no Brasil. Neste número, a história do quadrinho reconta como a revolução segue ganhando forças e avança para o interior de Pernambuco e outros estados da região. Paraíba e Rio Grande do Norte se aliam aos patriotas, mas a poderosa Bahia se declara fiel à Coroa. No Crato, Ceará, Bárbara de Alencar e seu filho, José Martiniano, iniciam um movimento orientados pelo governo pernambucano.

Ficha Técnica
Autor: Janaína Rico
Título: HQ – A Noiva IV
Autores: Leonardo Menezes, Eron Villar e Thony Silas
Editora: Rico Editora
Páginas: 32
Preço: R$ 16

Expansão
O mercado de histórias em quadrinhos no Brasil cresceu muito através dos anos e vem ganhando cada vez mais espaço. A maior procura por esse tipo de entretenimento e o incentivo ao consumo que grandes eventos de cultura pop como a Comic Con Experience e Anime Friends geram, fizeram com que a produção desse tipo de conteúdo tenha crescido no país e aos poucos conquistou seu lugar.
Edições de Turma da Mônica Jovem chegam a vender mais de 300 mil cópias por mês. Selos como Grupo Autêntica e Barricada também apostam no mercado brasileiro com títulos originais e fazem sucesso.