Em
sua obra, Bauman pretende esclarecer como se deu a transição da modernidade
sólida para a modernidade imediata, “leve, líquida e fluída”. O autor auxilia-nos
a repensar conceitos e esquemas utilizados para descrever a experiência humana
individual e sua história conjunta.
Para
definir os novos tempos, Bauman sugere o termo “líquido” como uma variedade dos
fluídos, já que estes se movem facilmente, são filtrados, destilados –
diferente dos sólidos, que são contidos, imobilizados.
No
capítulo 3, especificamente, há uma análise da questão tempo/espaço – os
espaços públicos e privados, os “não-lugares”, o temor do estranho, do
diferente. O autor discute a instantaneidade como forma de dominação e
manipulação dos que estão no topo sobre aqueles que estão na base da pirâmide
social; o controle do tempo e do espaço como urgência e objetivo final.
Bauman,
Zygmunt – Modernidade Líquida. Rio
de Janeiro, Zahar, 2001.
O fichamento do capítulo 3 está disponível em minhas publicações no ISSUU (Links).
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