terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os meios de comunicação como extensões do homem


Mcluhan aborda os efeitos da tecnologia promovida pela eletricidade sobre o ser humano. Tempo e espaço são abolidos. Na fase final da extensão do homem há a simulação tecnológica da consciência, por meio da qual o processo criativo do conhecimento se estende por toda a humanidade.

Atualmente, os processos de ação e reação ocorrem quase simultaneamente, e nós ainda vivemos com um pé na modernidade, nos padrões pré-elétricos (mecânicos), e de espaço/tempo fracionados.

A análise da origem e do desenvolvimento das extensões individuais do homem deve ser precedida de uma observação aos aspectos gerais dos meios e veículos (extensões do homem). Um bom começo seria examinar o inexplicável entorpecimento que cada uma dessas extensões acarreta no indivíduo e na sociedade.

O autor propõe a discussão sobre a introdução e influência de novas tecnologias na sociedade humana. A afirmativa “o meio é a mensagem” significa que as consequências sociais e pessoais de qualquer meio são o resultado do novo padrão introduzido em nossas vidas – por uma nova tecnologia ou extensão de nós mesmos. 

Mcluhan, Marshall – Os meios de comunicação com extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 15ª reimpressão da edição de 1969.

O fichamento da primeira parte (págs. 21 a 37) está disponível em minhas publicações no ISSUU (Links).

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