"Nosso momento é grave, não somente economicamente, mas espiritualmente falando"
Magos negros, espectros e especialistas em hipnose coletiva alastram artimanhas, a fim de impedir que o País cumpra seu destino:
"(...) Tudo colima nossa tática: de um lado, seduzir 'os bons' por meio do discurso, de outro, alimentar a massa com migalhas, mantendo-a submissa a nossos intentos, enquanto usamos todos como aliados, sem que o suspeitem (...)."
Durante a narrativa, o autor espiritual conta detalhes sobre os planos de ruína da humanidade terrestre, por meio de lideranças políticas, e até personalidades midiáticas e sociais. Um deles é apresentado como 'o homem forte', sempre acompanhado de uma figura, a quem denominam 'Ella'. Ambos são fantoches completamente dominados pelas forças trevosas, como na ocasião em que recebem a 'orientação':
"É imperativo insuflar a ideia de que falta de cultura e conhecimento superficial denotam humildade, de que preguiça e mediocridade significam sabedoria e são atributos de quem sabe aproveitar a vida. O consumo de produções vis, músicas de baixa qualidade e de futilidades em geral deve ser estimulado como alimento para a alma (...)."
"A você, Ella, caberá convencer o povo de que sofreu muito e foi vítima de tortura (...). Jamais permita que o povo conheça a realidade do seu passado (...). Esse espírito de mártir sempre conquista a população (...) onde há pouca disposição para a pesquisa e o estudo (...)."
Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência...
Os guardiões superiores enfrentam as sombras, porém, dependem das aspirações e realizações humanas:
"Diante do quadro dramático em que se vê nossa nação, errar menos já seria de muito bom grado diante dos extremos a que chegaram os representantes eleitos democraticamente (...)."
As entidades da luz trazem uma orientação fundamental:
"Nenhum homem, assim como nenhum governo ou partido, alcançaria êxito (...) ao içar o País das profundezas a que fora arrojado por irresponsabilidade de seus eleitores e líderes políticos. Era imperioso se unirem, porem de lado as divergências e enfrentarem o perigo de se prolongar ainda mais o sistema criminoso atual, que elevara a corrupção a método de governo, a bandeira defendida pela militância, a modus operandi em todos os meandros da administração pública."
O barão de Mauá também lembra dos 'oportunistas', ou falsos profetas da atualidade:
"Agora aparecem médiuns mal resolvidos, dirigentes piedosos e seguidores carolas com discurso santarrão alegando falar em nome de espíritos superiores. Anote bem: quando estas novas palavras forem divulgadas, decerto aparecerá um médium ou outro que as lerá e depois, irá psicografar algo semelhante, atribuindo tais pensamentos a uma revelação de um ou outro espírito esclarecido. É oportunismo, sim! (...)."
Em suma, O Partido nos desperta a reflexão sobre o que estamos fazendo com tudo isso: permanecemos apenas como espectadores, ou, em nosso íntimo buscamos o caminho diferente do qual segue 'a manada'?
O prefácio, ditado pelo espírito de Tancredo Neves, nos indica o longo caminho a seguir:
"Em caráter emergencial, precisamos nos irmanar em oração, todos os que de alguma forma querem o bem do povo brasileiro."
Trilogia
Pinheiro é autor de outras obras que abordam a ação de entidades trevosas no planeta, tais como: Legião, Senhores da escuridão e A marca da besta - com resenhas aqui no blog (julho/2011).
288 páginas
Preço médio R$ 40
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