quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Coordenador do Movimento Brasil Livre lança livro em Indaiatuba

Divulgação
 
O atual coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, lança em Indaiatuba, nesta quarta-feira, o livro Quem é esse moleque para estar na Folha. A obra reúne 48 textos publicados originalmente na Folha de S. Paulo, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, comentando os principais acontecimentos políticos, do ponto de vista do movimento. Kim estará na livraria Nobel, no Polo Shopping, onde, após breve apresentação do livro, participará de um bate-papo com o público presente.
O autor conversou com Fábio Alexandre, do jornal Tribuna de Indaiá, e falou sobre o livro. "A ideia foi pegar este recorte histórico do tempo que escrevi para o jornal. Comecei em janeiro de 2016 e terminei este ano, em janeiro de 2017. Durante este período, foram vários assuntos, entre eles a manifestação do dia 13 de março, que foi a maior organizada em prol do impeachment de Dilma Rousseff (PT), e os momentos finais da votação, em que estávamos diretamente em Brasília, com os parlamentares, pressionando e articulando", relatou.
"Depois disso vieram as eleições municipais, a primeira que o MBL disputou e elegeu, por exemplo, o vereador Fernando Holiday, em São Paulo, e também apoiamos alguns candidatos como o prefeito João Dória", lembra. "Também entramos de cabeça no debate sobre as reformas, a PEC (Projeto de Emenda Constitucional) do Teto, da qual fomos a favor, e tivemos as invasões nas escolas do Paraná. A MBL esteve presente e fez campanha contra", complementou Kim.
As reformas também estão na lista. "Entramos no debate da Reforma Previdenciária, da Reforma Trabalhista e do fim do Imposto Sindical, fazendo frente ao discurso da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do PT (Partido dos Trabalhadores), dos partidos de esquerda. A ideia justamente era resumir todo este período e dar um prisma da visão do MBL sobre tudo isso que aconteceu até o início de 2017", revela.
Seleção
Kataguiri conta que foi fácil selecionar quais artigos integrariam o livro. "O primeiro é um dos que mais marcaram, sobre as manifestações sobre o Passe Livre em São Paulo, que reuniu algumas discussões sobre os black blocs, se eram ou não infiltrados, e entrei na discussão lembrando que eles só apareciam neste tipo de confronto e sempre uniformizados, na linha de frente, que era absurdo dizer que eram infiltrados e que eram manifestações pacíficas", lembra.
Outro destaque, lembra Kim, foi um artigo escrito para um especial da Folha, no dia 3 de março, em que convoca a população para ir às ruas, às vésperas da votação do impeachment, e que recebeu contraposição do senador Lindbergh Farias (PT). "Temos também artigos envolvendo as eleições 2016 e a posição propositiva da MBL, extremamente ativa, que muitas vezes setores alguns da imprensa costumam colocar como anti-PT e anti-Dilma, mas não se trata disso, é ideológica e tem um projeto de país. No geral, escolhemos os momentos mais marcantes, ricos e interessantes", conta.
*Matéria publicada na edição de 31 de outubro de 2017 do jornal Tribuna de Indaiá

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